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Introdução às redes públicas, privadas e de consórcio

2022-04-08 07:51:35

Em 6 de abril, o Bitcoin 2022 começou em Miami, nos EUA. A conferência, que atraiu mais de 35.000 participantes, incluindo funcionários de alto escalão do governo, magnatas das finanças e especialistas em tecnologia de todo o mundo, é a prova do estouro do BTC nos últimos dois anos, que também colocou sob os holofotes a blockchain, uma tecnologia muito mais abrangente do que o Bitcoin.

Em muitos casos, o termo não significa descentralização total. Com base no grau de abertura, as blockchains podem ser divididas em três categorias: redes públicas, redes privadas e redes de consórcio.

Nesse contexto, a abertura da rede envolve três aspectos, abrangendo o livro-razão, a estrutura organizacional e o ecossistema. Hoje, vamos nos concentrar na diferença entre esses três tipos de blockchain.

Blockchain

Redes públicas: Abertas e acessíveis a todos

Exemplos: Bitcoin, Ethereum, CoinEx Smart Chain (CSC)

As redes públicas são blockchains totalmente descentralizadas e acessíveis a todos. Todos os usuários podem enviar transações que serão efetivamente confirmadas através da rede, e participar do processo de consenso.

Quando se trata de abertura, redes públicas são totalmente abertas em termos de livro-razão, estrutura organizacional e ecossistema. Qualquer pessoa pode acessar a rede e manter dados da blockchain, além de implantar aplicativos totalmente descentralizados, controlados por entidades não centralizadas.

Sendo assim, além de altamente aberta, uma rede pública tem dados transparentes. Por exemplo, na CSC, qualquer usuário pode construir e usar aplicativos na rede. Além disso, a CSC também vem com validadores sem necessidade de permissão, garantindo que todos os dados da transação permaneçam abertos e transparentes.

O funcionamento estável de uma rede pública é mantido por seu mecanismo de consenso. Por exemplo, o Bitcoin usa Prova de Trabalho (PoW), enquanto a CSC emprega a Prova de Participação (PoS). Em adição, o mecanismo de consenso adotado por uma rede pública também determina seu desempenho, por exemplo: o mecanismo de consenso PoW torna a rede Bitcoin suscetível ao congestionamento da rede, enquanto a CSC, baseada em PoS, apresenta alta eficiência e taxas baixas. 

Além disso, as redes públicas oferecem tokens para incentivar todos os Nós a manter conjuntamente a segurança dos dados na blockchain. Na CSC, usuários podem fazer staking de CET para se tornarem validadores e participarem da governança da rede pública.

CoinEx Smart Chain

Redes privadas: Transparentes dentro da indústria e não abertas ao públicoExemplos: Ant Financial, Multichain

As redes privadas são blockchains personalizadas de propriedade privada, e com um sistema fechado. Essas blockchains geralmente são construídas por empresas, departamentos governamentais ou entidades individuais.

Uma rede privada é como uma residência privada, que geralmente é usada por indivíduos; é contra a lei invadir casas sem permissão, da mesma forma, invadir redes privadas é tão ilegal quanto invadir um banco de dados. Em adição, o livro-razão, a estrutura organizacional e o ecossistema de redes privadas não são abertos ao público.

De um modo geral, uma rede privada possui vantagens como transações extremamente rápidas e custos baixos. Em sua essência, ela fornece uma plataforma de computação segura, rastreável, inviolável e executada automaticamente que pode proteger dados contra ataques de segurança, internos e externos.

Redes de consórcio: Abertas apenas a membros

Exemplo: Consórcio R3

As redes de consórcio, acessíveis apenas a seus membros, são blockchains que exigem registro e permissão. Os membros que executam uma rede de consórcio devem solicitar permissão para ler, gravar e registrar dados de blockchain de acordo com suas regras.

Os equivalentes reais das redes de consórcios são clubes e associações em uma universidade — somente membros de uma associação podem compartilhar seus benefícios e recursos. Essas redes vêm com um sistema semiaberto e são blockchains acessíveis apenas a usuários registrados e licenciados. São redes mantidas em conjunto por todos os membros institucionais. 

Conclusão

Como blockchains totalmente descentralizadas, as redes públicas são amplamente utilizadas em todos os setores. Qualquer cenário de aplicação exigente em termos de confiança, segurança e durabilidade se beneficiará da adoção de uma rede pública.

Enquanto isso, redes privadas ou redes de consórcio são mais adequadas para cenários que exigem forte proteção da privacidade e supervisão interna aprimorada. É preciso ressaltar que redes públicas, redes privadas e redes de consórcio são todas blockchains, e diferem apenas em termos de cenário de aplicação.

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